Fundações de microestacas para a posterior construção e execução das fundações que suportariam o peso de uma laje de betão para o terminal de passageiros da Naviera Armas a apenas 20 metros do mar.
O projeto
114, com 24 metros de comprimento, dividida em duas zonas de trabalho, uma das quais era constituída por uma laje de betão com 30 cm de espessura. Esta teve de ser construída a apenas 20 metros do mar.
Medições
2.700 metros de microestacas para a posterior construção das fundações que suportariam o peso de uma grande estrutura que comporia o novo Terminal de Passageiros da Naviera Armas, uma das maiores companhias de navegação das Canárias.
O desafio
O processo de perfuração foi extremamente complexo; estavam a perfurar numa zona onde a terra tinha sido recuperada do mar e encontraram aterro contendo grandes pedras e enrocamento.
A quantidade de argamassa injectada começou a aumentar à medida que nos aproximávamos do mar, ultrapassando ocasionalmente o consumo teórico em mais de 50 vezes a quantidade habitual. Numa ocasião, uma microestaca bombeou mais de 26 toneladas de argamassa e mais 25 m³ de argamassa para tanques.
A solução
Foi utilizada uma tubagem de PVC desde o embutimento até ao nível da plataforma, garantindo assim perdas mínimas. Para tal, o comprimento da perfuração foi aumentado para garantir o correto funcionamento das microestacas. Um grande número de microestacas foi preenchido com argamassa em tanques com granulometria mais elevada para tentar preencher as lacunas.